quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

SOBRE A BÍBLIA DO ESTADO (1)

http://fjjeparreira.blogspot.com



 
O paradigma de vida do cidadão português;
 

Seguindo o raciocínio linear resultante da observação pragmática,
serão os habitantes nascidos na Terra Lusa os herdeiros naturais (numa versão psico-épica) do património histórico e da informação genética do Colono Português dos Séculos XIX e XX ??

 

Não sei responder;

 

[….]

 

 
Em jeito de culminação intelectual,
uma maneira esquisita de “Refletir”,

pensemos nos Filhos da Revolução de Abril de 1974.

 

Os jovens, que como eu, tinham idades compreendidas entre os 10 e os 20 anos naquele dia da primavera de abril de 74 têm hoje uma maturidade entre os 50 e os 60 anos,
e são “jovens pós-modernos” que comandam e dirigem Portugal num contexto de processo corporativo (administrativo/logístico) que se tornou, no mínimo, insidioso e uma fraude política e social de grande dimensão;

 

Uma geração aparentemente perdida na sua identidade de grupo e abandonada à sua ambição pessoal excêntrica e descoordenada com a realidade racional do país e da europa,
num processo de cópia grotesca da pior Colonização Portuguesa que aparece,

neste caso,
estupida e grotescamente virada do avesso para o seu próprio interior profundo (!!).

 

Um fundo que está mesmo à superfície e que mostra a história de um povo mal amado que descobre que a sua família próxima é uma coleção (zoológica) de canalhas, de crápulas, e de vigaristas de baixo perfil.


[….]

 

A escola portuguesa (em sentido literal) terá alguma coisa a ver com aquela realidade “romântica” de colonialismo político ??

 
E, nesse caso, o que poderia fazer a escola dos portugueses para ser diferente para melhor ?

 
(para mudar aquele problema e aquela realidade...)

 

Na minha opinião não sei de forma exata qual deverá ser a missão da escola em Portugal,
tão pouco se o objetivo ambicioso de uma “missão principal” poderia estar relacionado com o criar de um paradigma de vida para cada jovem “industriado” no ensino português.

 

Relativamente ao formato operacional deste “evento politicamente espiritual” (por exemplo, o ideário subjetivo da criação de padrões de comportamento de uma qualquer natureza standard), eu não me atrevo nem como brincadeira na tentativa dessa epopeia de charme político,
porque poderia prejudicar de forma séria um qualquer aventureiro candidato à liderança política da (nossa) Nação na sua fisiologia própria e inata, e natural, de altos voos no padrão da sua ambição socioeconómica;

 

Candidato esse, de acordo com os dados históricos, também assumido a parcos saberes no vocabulário intelectual (e académico, e ético...) de origem da profissão e no conhecimento técnico/científico (de formação superior) obrigatoriamente necessário,
assumindo (de raiz) uma vocação empirista como método de trabalho e de Vitória (certa) conscientemente assumida em posição altiva, firme e hirta para que todos o contemplemos com admiração e regozijo na (sua) Pátria Lusitana.

 

 

Claro que os padrões de comportamento no ensino envolvidos no processo da educação da escola portuguesa serão necessariamente estereotipados (sejam eles quais forem) e, por essa razão “única”, a missão da escola é e será sempre de difícil resolução.

 

Será este, pois (aceitando o raciocínio conexo), um dos mais graves problemas nacionais e que terá uma tipificação de doença de regime político nascida não no berço da nacionalidade mas sim na odisseia da diáspora portuguesa de aquém e de além-mar para a “Terra dos Sonhos e das Oportunidades” (…).

 

(coloniais e “saber lá aonde” em coordenadas políticas atuais…)

 

 

[….]




Outro problema concorrente  -  a Educação Mass Media;

 

A educação das massas humanas que é da responsabilidade de princípio do regime político,
educação em formato operacional “perpetrada” pelos órgãos de comunicação social acreditados junto do Estado e da respetiva tutela,

e pelo Estado autorizados a funcionar com legitimidade legal (inclusive como meio de coação regulamentar),
caracterizando-se a sua atuação por ser uma aberração solene do mais horrível que possa ser pensado e imaginado,

talvez só comparável ao contexto político dos denominados países do “terceiro mundo”.

(...) 

Curiosamente, esse contexto envolvido nesta dinâmica assenta o seu sistema operativo num radical conceito de Liberdade de Imprensa, que mais não é do que uma ferramenta habilidosa de trabalho para cumprir uma bem planeada estupidificação da sociedade.

 

O “modus operandi” é de fácil interpretação,
trata-se da tarefa de destruir qualquer formato de educação existente de origem e com origem na escola e na família, e no seu modelo de sociedade normalizada e identitária de uma coletividade comunitária de povo pátrio.

 

E será precisamente por essa razão que os “meninos tv” fazem aquilo que podemos ver a descoberto na tentativa heroica de alterar os dados da equação para uma reformulação mais conducente com os interesses instalados à mesa do Poder do Estado;

 

E “isso” nada tem a ver com Capitalismo, Liberalismo, Comunismo ou Socialismo [queira essa última “expressão” dizer (em Portugal) o que quer que seja que queira dizer, com natureza jurídica legal ou não...],
tal artefacto terá a ver com Corrupção, com Desonestidade, com Compadrio Político e…

… eventualmente,
com Terrorismo de Estado (!!).

 

 

[….]

 

Numa opinião de modelo reincidente,
a “postura política” das diferentes organizações empresariais que labutam na área da Educação Mass Media em Portugal funcionam corporativamente como funcionam as diferentes organizações mafiosas e terroristas que (um pouco por todo o mundo) lutam pelos seus ideais próprios de Estado e de Regime Político à margem do interesse nacional do Estado/Nação legítimo, democrático e de direito,

sempre na senda de um lucro económico fácil, rentável e exponencialmente crescente.


Procuram, portanto, Paraísos Artificiais próprios e privados, independentes de qualquer responsabilidade política institucional de ligação à causa nacional de um povo e de uma terra histórica comum,
a um Paradigma de Portugal.

 

De forma ingénua,
poderá ser esta a interpretação literal do processo político e estratégico insidioso que coloca diretamente em causa o Estado e o funcionamento da organização política da Nação,

e a “Causa das Coisas” de muito do que de mal acontece em Portugal.