O paradigma de vida do
cidadão português;
Seguindo o raciocínio
linear resultante da observação pragmática,
serão os habitantes
nascidos na Terra Lusa os herdeiros naturais (numa versão psico-épica) do
património histórico e da informação genética do Colono Português dos Séculos
XIX e XX ??
Não sei responder;
[….]
Em jeito de culminação intelectual,
pensemos nos Filhos da
Revolução de Abril de 1974.
Os jovens, que como eu,
tinham idades compreendidas entre os 10 e os 20 anos naquele dia da primavera
de abril de 74 têm hoje uma maturidade entre os 50 e os 60 anos,
e são “jovens pós-modernos”
que comandam e dirigem Portugal num contexto de processo corporativo (administrativo/logístico)
que se tornou, no mínimo, insidioso e uma fraude política e social de grande
dimensão;
Uma geração aparentemente
perdida na sua identidade de grupo e abandonada à sua ambição pessoal
excêntrica e descoordenada com a realidade racional do país e da europa,
num processo de cópia
grotesca da pior Colonização Portuguesa que aparece,
neste caso,
estupida e grotescamente
virada do avesso para o seu próprio interior profundo (!!).
Um fundo que está mesmo à
superfície e que mostra a história de um povo mal amado que descobre que a sua
família próxima é uma coleção (zoológica) de canalhas, de crápulas, e de
vigaristas de baixo perfil.
[….]
A escola portuguesa (em
sentido literal) terá alguma coisa a ver com aquela realidade “romântica” de
colonialismo político ??
E, nesse caso, o que
poderia fazer a escola dos portugueses para ser diferente para melhor ?
(para mudar aquele problema
e aquela realidade...)
Na minha opinião não sei de
forma exata qual deverá ser a missão da escola em Portugal,
tão pouco se o objetivo
ambicioso de uma “missão principal” poderia estar relacionado com o criar de um
paradigma de vida para cada jovem “industriado” no ensino português.
Relativamente ao formato operacional
deste “evento politicamente espiritual” (por exemplo, o ideário subjetivo da
criação de padrões de comportamento de uma qualquer natureza standard), eu não
me atrevo nem como brincadeira na tentativa dessa epopeia de charme político,
porque poderia prejudicar
de forma séria um qualquer aventureiro candidato à liderança política da (nossa)
Nação na sua fisiologia própria e inata, e natural, de altos voos no padrão da sua
ambição socioeconómica;
Candidato esse, de acordo com
os dados históricos, também assumido a parcos saberes no vocabulário intelectual (e académico, e ético...) de origem da
profissão e no conhecimento técnico/científico (de formação superior) obrigatoriamente necessário,
assumindo (de raiz) uma
vocação empirista como método de trabalho e de Vitória (certa) conscientemente
assumida em posição altiva, firme e hirta para que todos o contemplemos com
admiração e regozijo na (sua) Pátria Lusitana.
Claro que os padrões de
comportamento no ensino envolvidos no processo da educação da escola portuguesa
serão necessariamente estereotipados (sejam eles quais forem) e, por essa razão
“única”, a missão da escola é e será sempre de difícil resolução.
Será este, pois (aceitando
o raciocínio conexo), um dos mais graves problemas nacionais e que terá uma tipificação
de doença de regime político nascida não no berço da nacionalidade mas sim na
odisseia da diáspora portuguesa de aquém e de além-mar para a “Terra dos Sonhos
e das Oportunidades” (…).
(coloniais e “saber lá
aonde” em coordenadas políticas atuais…)
[….]
Outro problema
concorrente - a Educação Mass Media;
A educação das massas
humanas que é da responsabilidade de princípio do regime político,
educação em formato
operacional “perpetrada” pelos órgãos de comunicação social acreditados junto do
Estado e da respetiva tutela,
e pelo Estado autorizados a
funcionar com legitimidade legal (inclusive como meio de coação regulamentar),
caracterizando-se a sua
atuação por ser uma aberração solene do mais horrível que possa ser pensado e
imaginado,
talvez só comparável ao
contexto político dos denominados países do “terceiro mundo”.
Curiosamente, esse contexto
envolvido nesta dinâmica assenta o seu sistema operativo num radical conceito
de Liberdade de Imprensa, que mais não é do que uma ferramenta habilidosa de
trabalho para cumprir uma bem planeada estupidificação da sociedade.
O “modus operandi” é de
fácil interpretação,
trata-se da tarefa de
destruir qualquer formato de educação existente de origem e com origem na escola e
na família, e no seu modelo de sociedade normalizada e identitária de uma
coletividade comunitária de povo pátrio.
E será precisamente por
essa razão que os “meninos tv” fazem aquilo que podemos ver a descoberto na
tentativa heroica de alterar os dados da equação para uma reformulação mais
conducente com os interesses instalados à mesa do Poder do Estado;
E “isso” nada tem a ver com
Capitalismo, Liberalismo, Comunismo ou Socialismo [queira essa última “expressão”
dizer (em Portugal) o que quer que seja que queira dizer, com natureza jurídica
legal ou não...],
tal artefacto terá a ver
com Corrupção, com Desonestidade, com Compadrio Político e…
… eventualmente,
com Terrorismo de Estado (!!).
[….]
Numa opinião de modelo reincidente,
a “postura política” das
diferentes organizações empresariais que labutam na área da Educação Mass Media
em Portugal funcionam corporativamente como funcionam as diferentes
organizações mafiosas e terroristas que (um pouco por todo o mundo) lutam pelos
seus ideais próprios de Estado e de Regime Político à margem do interesse
nacional do Estado/Nação legítimo, democrático e de direito,
sempre na senda de um lucro
económico fácil, rentável e exponencialmente crescente.
Procuram, portanto, Paraísos Artificiais próprios e privados, independentes de qualquer responsabilidade política institucional de ligação à causa nacional de um povo e de uma terra histórica comum,
De forma ingénua,
poderá ser esta a interpretação
literal do processo político e estratégico insidioso que coloca diretamente em
causa o Estado e o funcionamento da organização política da Nação,
e a “Causa das Coisas” de
muito do que de mal acontece em Portugal.