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"Se
você pensa ou sonha que pode, comece. Ousadia tem poder, genialidade e mágica. Ouse
fazer e o poder lhe será dado."
Goethe»»»»»
Este caminho é a história da minha vida,
a caminhada para “Meca” a peregrinação,
o Altar no sorriso do pensamento inquieto.
(….)
Aparentemente, o pilar da ponte assentou a estrutura em chão firme,
o contrato está a marear à bolina na procura do sextante,
a navegação segura espera a sua ”deixa”.
Talvez “pobre” seja a inspiração de português na senda dos sonhos
realizados de europeu,
desígnio de filosofia em caminho para “Meca Lusitana”,
peregrinação para São Tiago própria e exclusiva dos fiéis e crentes na
causa do trabalho (“divino”) na ação do (nosso) Senhor,
a nossa epopeia de amor pela causa de uma identidade nacional justa e
honesta no desígnio maior de um povo uno e lusitano.
(seguramente indígena da Europa)
O meu caminho de Santiago trouxe-me até “aqui”,
eremita de uma causa nova infiel à missão africânder,
inovador duma novel Diáspora global patriota na ideologia europeia
civilizada de Abril.
A solidão política deriva da caminhada e não do caminho,
a peregrinação pode ser levada a “bom porto” por diversos itinerários e
maneiras Existencialistas de ver a vista corrente,
porque todos parecem errar na modernidade do sistema ideológico organizado
do antecedente e na leitura prévia – o sucesso e a causa maior da viagem só
chegam pela mão da vocação dedicada no caminhar peregrino para a consecução da
missão escolhida, numa jornada política típica da (nossa) comunidade histórica.
E só “Isso” valerá a pena !!
[….]
O Existencialismo do Caminho de Santiago é incontornável na análise
filosófica da jornada de vida,
também no reconhecimento da labuta diária simples e sofisticada da “minha
existência”,na ideologia dos homens que comandam a vida da nossa comunidade,
o oxigénio e a hemoglobina duma corrente de vida que produz a existência ativa e feliz da mãe pátria protetora das suas crias no seio íntimo da ecologia da ameaça.
[….]
Eis a história (pessoal) do Caminho de Santiago, ou a epopeia da história
global da humanidade no Existencialismo da vida humana.
[….]
§§§§§ / §§§§§
ANEXO –
LEITURA BIBLIOGRÁFICA:
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“…
de:
Na verdade, não há apenas um caminho, mas vários. O
que eles têm em comum é o ponto de chegada, a cidade de Santiago de Compostela,
na região da Galícia, Espanha. Segundo a tradição, ali repousam os restos
mortais de Tiago Maior, um dos doze apóstolos de Jesus, respeitosamente
guardados numa arca de prata no porão da catedral dedicada ao santo.
Dentre os discípulos, Pedro, Tiago, e seu irmão, João,
foram os mais íntimos de Jesus. Os evangelhos nos autorizam a afirmar isso
porque, quando o nazareno queria se fazer acompanhar de um grupo mais restrito,
era a estes que chamava. Tiago estava também entre os mais impetuosos. Talvez
este traço de personalidade ajude a explicar sua pregação nos confins do mundo
conhecido, como era a península ibérica. Do mesmo modo, pode explicar o fato de
ter sido o primeiro, dentre os doze apóstolos, a morrer em nome da nova fé. Ao
retornar a Jerusalém, Tiago foi decapitado, no ano 44, por ordem de Herodes
Agripa I.
Após sofrer martírio, o corpo de Tiago foi recolhido
por dois discípulos seus, que o acompanhavam desde a Galícia e sepultado nestas
terras. Séculos depois, fenômenos luminosos revelariam o local da tumba ao
eremita Pelayo. Isso se deu entre 820 e 830.
Do surgimento de um templo à formação de um importante
polo de peregrinação para toda a cristandade foi um passo. Peregrinos acorreram
de toda a Europa, em busca de alguma graça. Aqueles que vinham de Portugal
foram responsáveis por traçar o Caminho Português; os que vinham do restante da
Europa firmaram diversos trajetos, sendo mais célebre o conhecido pelo nome de
Caminho Real ou Francês, até hoje percorrido por cerca de três quartos do total
de peregrinos.
Em 1122, o papa Calixto II concedeu à Catedral de Santiago o privilégio do
jubileu pleníssimo. Isso significa que peregrinar até a catedral nos anos em
que o dia 25 de julho incide num domingo (data dedicada a Santiago) confere ao
fiel o perdão pleno de seus pecados. Lembrar que na Idade Média a igreja chegava
a vender indulgências ajuda a ter ideia da importancia do ato papal. Daí
passados quase dez séculos, até hoje se nota a influência dos "anos
santos" sobre o afluxo de peregrinos.
Dependendo da perspectiva pela qual se olhe, podemos
enxergar profundas diferenças entre o peregrino medieval e o contemporaneo. Na
Idade Média, por exemplo, era permitido enviar um representante até Santiago. A
peregrinação podia ser feita por um vassalo, em benefício de seu senhor. Além
disso, o caminhante estava mais vulnerável às intempéries e às doenças, sem
contar os ataques de salteadores.
Hoje há vasta infraestrutura de serviços, cujas portas
se abrem mediante a apresentação de um singelo cartão de crédito. Equipamentos
high tech atenuam as dores do caminhante e há bastante segurança.
Mas também há semelhanças. Mesmo que a Igreja
Católica tenha perdido boa parte de sua autoridade política, e que o
Cristianismo tenha se diversificado sob pregações variadas, não é possível
negar uma fé que move multidões. Santiago continua inspirando-a. Porém, nem
todos percebem que o "milagre" não se opera na catedral, e sim no
Caminho que leva até ela. É o tempo que o peregrino reserva aos cuidados para
consigo mesmo, a solidariedade aos outros, a simplicidade do dia a dia nos
albergues, a abertura para novas experiências, tudo isso contribui para
transformar seu interior em espelho do altar que encontrará na grande Catedral.
Isso é o Caminho de Santiago: fora e dentro; ontem e hoje. Acima de qualquer
coisa, é nos passos do peregrino que o Caminho vive.
Para quem não sabe, todos os anos, no dia 25 de julho,
comemora-se o martírio de Santiago. As outras datas vinculadas ao apóstolo são
os dias 23 de maio (aparição) e 30 de dezembro (traslado). Sempre que o dia 25
de julho cai num domingo, tem-se o chamado "ano santo compostelano", no qual é aberta a "porta santa" da catedral de Santiago, assim ficando ao longo de
todo o ano.
(….)
…”
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