segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O (meu) CAMINHO DE SANTIAGO (parte 1)

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"Se você pensa ou sonha que pode, comece.     Ousadia tem poder, genialidade e mágica.      Ouse fazer e o poder lhe será dado."
Goethe

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Este caminho é a história da minha vida,
a caminhada para “Meca” a peregrinação,

o Altar no sorriso do pensamento inquieto.

 

(….)


Aparentemente, o pilar da ponte assentou a estrutura em chão firme,
o contrato está a marear à bolina na procura do sextante,

a navegação segura espera a sua ”deixa”.


 
Talvez “pobre” seja a inspiração de português na senda dos sonhos realizados de europeu,
desígnio de filosofia em caminho para “Meca Lusitana”,

peregrinação para São Tiago própria e exclusiva dos fiéis e crentes na causa do trabalho (“divino”) na ação do (nosso) Senhor,
a nossa epopeia de amor pela causa de uma identidade nacional justa e honesta no desígnio maior de um povo uno e lusitano.

 
(seguramente indígena da Europa)

 
[….]

 

O meu caminho de Santiago trouxe-me até “aqui”,
eremita de uma causa nova infiel à missão africânder,

inovador duma novel Diáspora global patriota na ideologia europeia civilizada de Abril.

 

A solidão política deriva da caminhada e não do caminho,
a peregrinação pode ser levada a “bom porto” por diversos itinerários e maneiras Existencialistas de ver a vista corrente,

porque todos parecem errar na modernidade do sistema ideológico organizado do antecedente e na leitura prévia – o sucesso e a causa maior da viagem só chegam pela mão da vocação dedicada no caminhar peregrino para a consecução da missão escolhida, numa jornada política típica da (nossa) comunidade histórica.

 

E só “Isso” valerá a pena !!

 

[….]

 

O Existencialismo do Caminho de Santiago é incontornável na análise filosófica da jornada de vida,
também no reconhecimento da labuta diária simples e sofisticada da “minha existência”,

na ideologia dos homens que comandam a vida da nossa comunidade,

o oxigénio e a hemoglobina duma corrente de vida que produz a existência ativa e feliz da mãe pátria protetora das suas crias no seio íntimo da ecologia da ameaça.

 

[….]

 

Eis a história (pessoal) do Caminho de Santiago, ou a epopeia da história global da humanidade no Existencialismo da vida humana.

 

[….]


§§§§§ / §§§§§


ANEXO – LEITURA BIBLIOGRÁFICA:

 
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“…
de:


 

 

Na verdade, não há apenas um caminho, mas vários. O que eles têm em comum é o ponto de chegada, a cidade de Santiago de Compostela, na região da Galícia, Espanha. Segundo a tradição, ali repousam os restos mortais de Tiago Maior, um dos doze apóstolos de Jesus, respeitosamente guardados numa arca de prata no porão da catedral dedicada ao santo.

 
Dentre os discípulos, Pedro, Tiago, e seu irmão, João, foram os mais íntimos de Jesus. Os evangelhos nos autorizam a afirmar isso porque, quando o nazareno queria se fazer acompanhar de um grupo mais restrito, era a estes que chamava. Tiago estava também entre os mais impetuosos. Talvez este traço de personalidade ajude a explicar sua pregação nos confins do mundo conhecido, como era a península ibérica. Do mesmo modo, pode explicar o fato de ter sido o primeiro, dentre os doze apóstolos, a morrer em nome da nova fé. Ao retornar a Jerusalém, Tiago foi decapitado, no ano 44, por ordem de Herodes Agripa I.

 
Após sofrer martírio, o corpo de Tiago foi recolhido por dois discípulos seus, que o acompanhavam desde a Galícia e sepultado nestas terras. Séculos depois, fenômenos luminosos revelariam o local da tumba ao eremita Pelayo. Isso se deu entre 820 e 830.

 
Do surgimento de um templo à formação de um importante polo de peregrinação para toda a cristandade foi um passo. Peregrinos acorreram de toda a Europa, em busca de alguma graça. Aqueles que vinham de Portugal foram responsáveis por traçar o Caminho Português; os que vinham do restante da Europa firmaram diversos trajetos, sendo mais célebre o conhecido pelo nome de Caminho Real ou Francês, até hoje percorrido por cerca de três quartos do total de peregrinos.

Em 1122, o papa Calixto II concedeu à Catedral de Santiago o privilégio do jubileu pleníssimo. Isso significa que peregrinar até a catedral nos anos em que o dia 25 de julho incide num domingo (data dedicada a Santiago) confere ao fiel o perdão pleno de seus pecados. Lembrar que na Idade Média a igreja chegava a vender indulgências ajuda a ter ideia da importancia do ato papal. Daí passados quase dez séculos, até hoje se nota a influência dos "anos santos" sobre o afluxo de peregrinos.

 
Dependendo da perspectiva pela qual se olhe, podemos enxergar profundas diferenças entre o peregrino medieval e o contemporaneo. Na Idade Média, por exemplo, era permitido enviar um representante até Santiago. A peregrinação podia ser feita por um vassalo, em benefício de seu senhor. Além disso, o caminhante estava mais vulnerável às intempéries e às doenças, sem contar os ataques de salteadores.

 
Hoje há vasta infraestrutura de serviços, cujas portas se abrem mediante a apresentação de um singelo cartão de crédito. Equipamentos high tech atenuam as dores do caminhante e há bastante segurança.

 
Mas também há semelhanças. Mesmo que a Igreja Católica tenha perdido boa parte de sua autoridade política, e que o Cristianismo tenha se diversificado sob pregações variadas, não é possível negar uma fé que move multidões. Santiago continua inspirando-a. Porém, nem todos percebem que o "milagre" não se opera na catedral, e sim no Caminho que leva até ela. É o tempo que o peregrino reserva aos cuidados para consigo mesmo, a solidariedade aos outros, a simplicidade do dia a dia nos albergues, a abertura para novas experiências, tudo isso contribui para transformar seu interior em espelho do altar que encontrará na grande Catedral. Isso é o Caminho de Santiago: fora e dentro; ontem e hoje. Acima de qualquer coisa, é nos passos do peregrino que o Caminho vive.

 
Para quem não sabe, todos os anos, no dia 25 de julho, comemora-se o martírio de Santiago. As outras datas vinculadas ao apóstolo são os dias 23 de maio (aparição) e 30 de dezembro (traslado). Sempre que o dia 25 de julho cai num domingo, tem-se o chamado "ano santo compostelano", no qual é aberta a "porta santa" da catedral de Santiago, assim ficando ao longo de todo o ano.

 


(….)

 

…”

 

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domingo, 16 de setembro de 2012

NA MODERNIDADE DO CAVALO DE TRÓIA PORTUGUÊS – “A COSTA ATLÂNTICA DA ÁFRICA AUSTRAL”

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(“a arte de cavalgar a toda a sela”)

 

 [.…]

 

Em termos relativos eu acabo por não perceber muito bem se a “situação” evoluiu para melhor…
 

Mas admito pensar que talvez seja possível “ficarem” os “fios” como ligação visceral entre as partes outorgantes do nosso contrato;


Ou talvez antes pelo contrário,

“vai tudo a baixo” como ordem mitológica da “Grécia Antiga” e como naquele filme de índios e cowboys no qual (no enredo) “tudo o vento levou”.

 

[….]

 

Numa viagem fugaz realizada à paradisíaca “Ilha de Troia” (em plena “costa atlântica” de uma África Austral linda, calma, quente e pachorrenta) fiquei lixado com aquilo que vi como resultado de uma observação presencial (e estupidamente “científica”) a uma cerimónia pública aparentemente indo-religiosa e num enquadramento natural que parecia próprio da Comunidade Afro-Holandesa dos Olivais.

 

Tudo indica que a natureza deste “problema” será sempre a mesma coisa (que é aquilo do senhor gato…),
uma parvoíce olímpica (…),

mas a situação tornou-se num ápice num azedume dos meus “feles” em grandeza importante de acordo com tamanha a situação criada (…).


(ou seja, com “Aquilo”)

 

Como eu gosto de “dar nas vistas” (assim numa espécie de “estrela da companhia” militante e a título concretamente definitivo),
e para ilustração colorida das minhas fraquezas psicofisiológicas,

vou tentar fazer um resumo sumário (ilustrado) da “ocorrência”.

 
(que terá sido assim…)

 

Quando dou comigo a olhar de repente e com atenção curiosa para o plateau vejo duas belas criaturas a deslocarem-se em passo certo e determinado para o “núcleo central”,
uma delas fémea e feminina, esbelta e prumada na sua identidade híbrida modelo mix caucasiano com madeixas arianas,

ele um macho lusitano das avenidas novas, cabelo turbinado em formato gel num arranjo de “jovem militar mais velho”,
ambos num conjunto de éden muito requintado e muito formal numa elegância consolidada na cultura local e nas idiossincrasias etéreas da “zona de operações”.

 

No palco da zona de ação dos acontecimentos principais envolvidos naquela “operação tv” estavam mais outros dois “operacionais”, todos eles cultura de juventude de desporto radical, contemplando embevecidos o cenário considerado idílico;

(com os seus fieis convidados naturalmente)

 

Também não menos importante,
nas proximidades laterais das nossas estrelas de cartaz néon aparecia a figura robusta, bigode rigorosamente aparado e cofiado, do Chefe de Posto da “Comunidade Indígena”.


(figura apreciada e respeitada junto dos naturais)

 

De repente, a saudação metálica rompeu a paz no horizonte e feriu-me as “vistas”:

_ Camarada Olálio, Viva !!    Você está lindo !!   

   Como está ??
 

(o cumprimento em voz alta da figura militarizada e altiva do visitante tilitou no ar com estrondo)

 
_ Viva, camarada !!     

Estamos ótimos, olhamos deslumbrados (nós os dois, a Carla Frutada e Eu) para estas vistas maravilhosas neste cenário lindíssimo,
quase apopléticos de nostalgia medieval que ainda nutrimos pela nossa “África Minha”;


(“…uma Terra maravilhosa, linda, é uma pena termos perdido aquilo…”)

 
_ Então Pedrinha, estás linda minha querida !!…

  A nossa jovem Pedrinha continua uma mulher deslumbrante…


_ Ho Olálio, não exagere querido…

  Você é sempre uma maravilha de simpatia para mim;

  Sabe que eu amo Você ??

 

(…)

 

O público assistia e bateu palmas serenas (claro),
tudo tão sereno e em modo de gesto automático que parecia uma reação de comportamento condicionado reflexa ao sinal de toque de entrada das 14h00 para as aulas do curso complementar de “história medieval da humanidade”;

 

Mas pronto, teremos que admitir um olhar com naturalidade para a média generalizada de um estado mental catatónico comum na nossa atualidade climática e (em particular) na nossa giesta comunitária;

 

Portanto, tudo parecia ser mais ou menos normal atendendo às circunstâncias técnico-táticas envolvidas naquela operação.

 

Entretanto, não pude evitar dar comigo a contemplar as figuras musculadas dos jovens serviçais de serviço à paródia (assim numa espécie de “serventes carregadores” da “mercadoria colonial”), e…

Surpreender-me com aquele grande valor tático materializado num modelo de cueca meio turbante meio fralda (certamente para poupar tempo e dinheiro e sem grandes tempos de “trabalho” mortos), tudo pensado em prol de uma real e eficaz produtividade política nas suas “colónias”.

 

Este cenário e o “filme” respetivo pareciam estranhos e irreais, mas a “cena” ficava “a matar” (lindamente) às fémeas envolvidas na operação (…).

 

Tudo muitas estrelas de grande qualidade natural dadas as características político-técnicas (e raciais) das pessoas envolvidas na “entente” técnico-jornalística que caracteriza normalmente a elevada envergadura e categoria de excelência das marcas técnico-políticas envolvidas nas “operações de televisão” referenciadas.

 

[….]

 

Mas fartei-me de repente do programa e num ímpeto de lucidez cliquei com impacto no botão de comando do “PowerPoint” da minha caixa de tv;

 
Senti-me bem e confortado com a minha alma de cidadão indignado, eventualmente numa espécie de esgar de inteligência,
mas decidido a terminar de forma perentória aquela apresentação felina de estudos coloniais africanos no parque natural da Península de Setúbal.

 


[….]

 
 

Pós-escrito:

Este (nosso) “Serviço Público” está malignamente inquinado na Visão Cultural que detém da comunidade dos cidadãos que constituem a sociedade portuguesa e,
mais do que “Isso”,

transformou-se numa ameaça pública grave à sanidade política e cultural dos portugueses;

 




quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O CAVALO LUSITANO DA NAÇÃO

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Tudo tem uma resposta certa,

até aquelas grandes dúvidas persistentes com a ciência da nossa alma.

 

Como já estudado e conhecido do antecedente não adianta fazer avaliações da história em tempo “off line” com a civilização que passa na nossa rua respirando o ar da nossa atmosfera;

Mas podemos pensar, claro,
tal evento que também ele respira a reflexão da nossa inteligência é permitido tacitamente no silêncio desta “atmosfera” temporal e na  fisiologia da democracia do “público observador” que atentamente segue os nossos passos.

 

(falsamente determinados, obrigatoriamente “calculistas” em tempo real com as crises de identidade de uma política megera, infiel ao seu desígnio de amante do “amor honesto” da paixão visceral)

 

[….]

 

As “conversas românticas” (cerebrais e estúpidas como outra coisa qualquer…) que naturalmente a mente produz em resultado (natural) de um “salivar” doentio numa amigdalite viral provocada por “agentes exteriores” ao metabolismo de dentro do nosso cavalito lusitano são “Isso” mesmo,
normais “como outra coisa qualquer”;

 

Pensamentos de alergia cintilante em fase com Emoções Fluidas (transbordantes de alegria jovialmente atrevida, grandemente surpreendentes e “emoções” grotescamente exageradas) que vociferam as suas “justas” e rebeldes razões (aparentemente irracionais e desconhecidas) contra um “mundo físico e real” aparentemente ameaçador da sua (“deles”) real comendadoria instalada por decreto legal desconhecido.

(???)

 

A “redoma uterina” de uma infância (indiscutivelmente) dourada e culturalmente inútil, que apenas cria problemas graves consistentes com uma informação política e social adulterada na sua base de identidade política,
neste caso veemente com uma fase histórica de Pátria Colonial Legal (e em tempo antigo de Cultura Temporal “Pro-Natura”),

será a causa provável desta disfunção política e estratégica contemporânea que corre os seus termos na circulação arterial da Nação chamada Portugal.

 

(….)

 

Enfim,
aparentemente o “melhor caminho” para uma saída airosa e transversalmente democrática será vivermos todos em modo político “low profile” com esta “Doença” e deixá-la consumir-se (politicamente) a si própria !!

 

Mas também é indiscutível que a singela utilização da forma verbal usada em modo “condicional” será enfática com as dúvidas necessárias e suficientes para uma qualquer base de raciocínio rudimentarmente cética e inteligente.

 

Ou seja, todos teremos dúvidas naturais…

 

E, claro que é verdade (…),

“Segurança” é uma palavra etérea que na realidade não existe persistentemente e não tem tradução natural, que obriga a cuidados sempre obrigatórios e suficientemente especiais em linha de vista com uma qualquer (comprovada) “mal formação oncológica” insurgente no tecido humano do Corpo Vivo.

 

[…..]

 

 

Palavras “indignadas” ao vento que passa (…) cavalgando em “tempestades num copo de água”,
pessoas atentas à brisa do vento tumultuoso que chega a um “rosto” indisposto com a “boa fé” do adamastor,

Estado (cinzento) politicamente cúmplice e complacente com a rebelde e insurgente “religião colonial” instalada na memória virtual da sua “jovem” alma histórica.

 


[….]

 
 

pós-scriptum:

 

Uma Questão de Estado - As coordenadas UTM (Universal Transverse Mercator) do “Caminho Colonial” da nossa esfera global passam obrigatoriamente pela morada social de polícia (em versão política e estratégica) do “Caminho Militar” da Civilização ???...

A Identidade Política tem razão própria de “Ser” ???

 

Pessoalmente, e passados 50 anos, eu tenho dúvidas pertinentes !!

 

(….)