” Quem, O Quê, Quando, Onde, Como “ (…) é uma “chave” de fácil memorização para um qualquer bom Soldado comunicar os seus relatos de visionamento de “jogos e animações” (de diferente forma e natureza, de paz ou não), e dos muitos e diferentes feitios e origens que lhe são permitidos alcançar.
Mas também é curioso constatar que o campo de aplicação daquele “refrão” tem amplitudes inesperadas e estende-se a zonas do “terreno” onde normalmente opera a nossa logística, situação que a muitos de Nós aborrece e provoca (os) seus desalentos de Alma;
Sendo que neste nosso tempo actual tal será uma “Parvoíce Técnica” e, ainda por cima, tal cenário parece encerrar o mérito de provocar constrangimentos biunívocos desnecessários.
Enfim (…), uma grande Parvoíce.
(…)
E, da mesma forma, também parece ser calmo e pacífico admitir que a Problemática da Inteligência (militar ou não) é uma matéria estrutural no Estado e tem uma Natureza Institucional;
Portanto, não será uma Disciplina com responsabilidades passíveis de repartição com outros sectores da sociedade e de outros negócios do Estado, como sendo (por exemplo), as OG (s) e as ONG(s) instaladas à mesa do (“nosso”) Reino.
No que respeita à definição técnica de “Organização Não Governamental” (ONG) eu reservo-me o direito de omitir (ou contornar) uma definição rigorosa, mas (em Portugal), com imaginação, qualquer pessoa interessada chega a esse entendimento.
Ou seja, poderão ser todos aqueles “Negócios” que não trazem lucro ao Estado (mas Sim a Particulares interessados na respectiva “política”) e não lhe dizem qualquer espécie de respeito no que concerne à sua Conduta Estratégica, Política, Ética e Social.
Quanto às “Organizações Governamentais” (OG) para o mesmo “fim, efeito e feitio”, levanta-se necessariamente uma outra problemática denominada “NECESSIDADE DE SABER”;
Talvez porque se constate que muitos de nós não devem saber mais do que aquilo que devem saber;
E tal circunstância (técnica) não será preconceito, má vontade, elitismo ou, até, eventualmente, mau feitio das pessoas que trabalham este tema.
A questão coloca-se, normalmente, ao nível da Criticidade deste tipo de Informação Técnica no que respeita à Segurança do Estado.
(embora, necessariamente, em diferentes níveis, e será exactamente essa a razão pela qual estão previstos diferentes graus de “Necessidade de Saber”)
Esta questão, como tudo o que gravita nesta esfera do Poder do Estado, tem tudo a ver com uma problemática rigorosa de Ética Profissional, mas também será muito importante termos uma noção exacta e rigorosa daquilo que respeita às Definições Técnicas deste tipo de conceitos.
A expressão conhecida de que a “Segurança Não Ocupa Postos” tem toda a razão de ser na linha deste raciocínio e na observação da fisiologia estrutural de uma qualquer Inteligência de qualquer país do mundo.
(…)
O facto conhecido e Observado ao Vivo (e com bastante colorido policromático intenso) da “colocação” de toda esta dinâmica num Escaparate Comercial deveria ser de tal forma um “Empreendimento” ridículo que a constatação prática e formal de um tal pressuposto deveria assumir a dimensão de um Acontecimento Grotesco (e lesivo dos Interesses do Estado e dos Portugueses), que escapa a uma compreensão racional, cordata e cognitiva de um qualquer cidadão mais e melhor informado.
Tal deveria ser, pura e simplesmente, um acontecimento ridículo e absurdo.
No entanto, como em tudo na vida, háverá as suas excepções de amplitude suficientemente limitada.
Por exemplo, em campanha e em tempo de paz é hábito corrente a “via diplomática” e os “órgãos de comunicação social” fazerem a sua parte no Esforço de Inteligência da Nação quando para tal for definida uma necessidade específica de Esforço de Pesquisa.
Mas deve entender-se um Esforço de Pesquisa de Notícias que obedece a uma matriz pré-determinada e a um plano de pesquisa pré-concebido;
E tal trabalho denominado tecnicamente pela expressão HUMINT (“Human Intelligence”) também tem uma amplitude institucional porque o destino do trabalho feito deverão ser os Órgãos Próprios e Orgânicos da Inteligência do Estado;
Portanto, não deverá haver qualquer espécie de Delegação de Funções e, muito menos, de Repartição de Responsabilidades, porque o Interesse Estratégico envolvido tem uma Dimensão Estrutural no seio de um qualquer Estado/Nação.
Para acabar este pequeno texto, uma opinião relativa à Ética Institucional da Inteligência.
A organização política do Estado (???) levanta normalmente os seus problemas de acuidade visual no que respeita ao ângulo de visão deste tipo de matérias;
De maneira que, com um “pequeno evento de Declinação Política” pode conspurcar-se todo um trabalho neutro e tecnicamente ausente de qualquer leitura político-partidária.
E sendo a Inteligência Militar um trabalho profissional de natureza e amplitude “nacionalista” e independente tornar-se-á desnecessário realçar (mais uma vez) a sua amplitude “não política” enquanto esforço desenvolvido em prol do “bem estar da Nação”;
Naturalmente que deverá entender-se aquele adjectivo qualificativo numa abrangência de entendimento de uma política não ideológica e muito menos partidária.
(etc. ………)
“…
de:
Inteligência Militar (sigla abreviada MI; Comunidade, ou Intel; ou J2 nos ESTADOS UNIDOS.), é a disciplina militar que suporta o Processo de Tomada de Decisão dos comandantes fornecendo a análise fundamentada dos dados disponíveis de uma larga escala de fontes.
Para fornecer a Análise Fundamentada em Tempo Real e Oportuno às exigências de informação do comandante é necessário que todo o Processo seja Integrado num procedimento de Comando, Controlo e Coordenação (C3) eficiente e eficaz, e caracteriza-se (resumidamente) pelas seguintes etapas principais: _ Pesquisa, Análise, Processamento e Disseminação da Informação.
A maioria dos militares mantém uma potencialidade de integração na inteligência militar para fornecer o pessoal necessário ao seu funcionamento operacional, com incidência na Pesquisa de Notícias.
A Análise das informações (notícias) bem como o Processamento do produto final do processo (Informações), assim como a sua Disseminação às unidades e aos órgãos militares e civis envolvidos no processo de Tomada de Decisão (nível táctico, operacional ou estratégico) cabe a especialistas formados e treinados em inteligência;
As operações envolvidas são designadas por Operações HUMINT (human intelligence).
A inteligência deve responder às necessidades do comandante, baseadas nos planos operações e na “intenção do comandante”.
As informações, tal como as “chaves encriptadas” para as comunicações, o tráfego de mensagens diplomáticas, a política e as ordens secretas relativas à conduta das operações de guerra, são restringidas geralmente aos analistas com o critério da “Necessidade de Saber”, a fim proteger as fontes e os métodos da análise do tráfego de notícias e informações.
A Inteligência Estratégica é concebida para uma dimensão militar que produz estudos em áreas tais como a economia, avaliações políticas, potencialidades militares e intenções de nações estrangeiras (e, cada vez mais, os actores das ONG).
Tal inteligência pode ser científica, técnica, táctica, ou diplomática, e a análise do material disponível é feita em combinação com factos conhecidos sobre o tema da questão envolvida, como sendo a geografia, a demografia, as capacidades industriais, etc. .
A abreviatura MI é usada no Serviço de Segurança (MI5) e no Serviço de inteligência Secreto (MI6), reflectindo um nome histórico dos anos da década de 1920 em que eram um elemento da Directoria da Inteligência Militar.
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de:
Satélites são poderosas ferramentas de estratégia militar
As imagens captadas por satélites são informações estratégicas preciosas, que se tornam cada vez mais imprescindíveis nas operações de defesa internacionais, bem como nas decisões tácticas da guerra moderna.
É tal a dependência, que esses artefactos passaram a ser conhecidos como os olhos e ouvidos da inteligência militar.
Se já é grande a capacidade de resolução dos satélites comerciais, que observam o dia-a-dia das cidades, o rastreamento efectuado por um satélite militar de uso exclusivo do Pentágono (o ministério da Defesa norte-americano), pode atingir impressionante visualização, fornecendo localizações geográficas para mísseis e bombas e dando suporte a todas as acções militares.
Sem os satélites, seria impossível manter conectadas todas as forças bélicas.
Aviões, submarinos, navios e tanques só se comunicam porque os satélites funcionam como antenas, captando e retransmitindo informações traduzidas por impulsos eléctricos.
Esses verdadeiros espiões electrónicos são lançados ao espaço por foguetes e milhares estão em órbita no espaço, mas não há estatísticas oficiais.
Há veículos de várias nacionalidades, russos, israelitas, chineses, franceses, até brasileiros.
A maior parte, entretanto, é norte-americana.
Desde o lançamento do Corona, primeiro satélite de reconhecimento usado pela CIA, em 1958, foi impressionante o desenvolvimento científico e tecnológico da área.
A caçada a Osama Bin Laden e seus seguidores da Al Qaeda, no Afeganistão, foi feita por uma constelação de satélites militares e comerciais.
Assim como o acompanhamento das tropas das forças de países que apoiavam os Taliban, como o Iraque, o Irão e o Paquistão, foram monitorizadas pela inteligência militar dos EUA por meio de satélites de espionagem.
Apesar de seus próprios satélites serem capazes de obter imagens muito precisas, o Departamento de Defesa norte-americano, adquiriu direitos exclusivos de imagens feitas por satélites comerciais do território do Afeganistão.
O objectivo era obter uma visão completa do território afegão e impedir que qualquer outro país ou veículo de imprensa, tivesse acesso às imagens da zona de conflito. Segundo a Agência Estado, foi firmado um contrato com a empresa Space Imaging Inc., com sede em Denver, da ordem de milhões de dólares, para o fornecimento de imagens feitas pelo satélite comercial Ikonos, contratado com exclusividade.
Um executivo da empresa afirmou que os EUA pagaram não apenas pelos direitos exclusivos, mas pelo tempo que o satélite esteve sobre a área de conflito, o que impede que qualquer pessoa possa ter acesso a essas fotos.
As melhores imagens feitas pelo satélite Ikonos têm precisão de um metro, o que significa que se pode distinguir objectos com essa dimensão máxima. O satélite opera a 680km de altura e dá uma volta ao redor da Terra em 98 minutos.
Com tanta tecnologia, estariam contados os dias de Bin Laden?
Não, respondem unanimemente os especialistas, citando o ocorrido na Guerra do Golfo quando Saddam Hussein sempre escapou dos olhos electrónicos.
"Do espaço, tem-se uma visão vertical.
Os satélites vêem principalmente o topo da cabeça de alguém.
Identificar uma pessoa do alto não é possível", explica Steven Aftergood, da Federação de Cientistas Americanos (FAS).
Segundo informações divulgadas pela Comissão do Parlamento Europeu de Estrasburgo - criada para investigar a extensão da espionagem industrial e comercial norte-americana sobre seus aliados da União Europeia - a chamada rede Echelon, disponível aos estrategistas militares americanos, é um conjunto de satélites capazes de registar pequenos detalhes em terra.
O projecto Echelon, considerado a maior e mais sofisticada de todas as operações de espionagem, é um sistema de vigilância global que utiliza uma combinação de 120 satélites e sensíveis estações de escuta, que captam e analisam conversas e comunicações electrónicas que cruzam o mundo - telefonemas, fax, telex, correio electrónico - além de sinais de rádio.
Ela inicialmente foi implantada para recolher o máximo de informações sobre a União Soviética e seus aliados.
Com a queda do bloco soviético pensou-se que o Echelon seria paralisado ou desactivado, mas o sistema não só não foi desactivado como, pelo contrário, cresceu e refinou-se.
Administrado pela super secreta NSA (National Security Agency) dos EUA e operado com a colaboração de agências similares da Inglaterra (GCHQ - Government Communications Headquarters), Austrália, Canadá, e Nova Zelândia, ele é capaz de processar, diariamente, até 2 bilhões de dados, filtrando-os por meio de um sistema de inteligência artificial.
O relatório dessa Comissão menciona ainda que, graças ao sofisticado sistema de interceptação de informações, empresas dos Estados Unidos ganharam super contratos que disputavam com grupos franceses.
Um deles foi o do Sistema de Vigilância da Amazónia (Sivam), que causou tanta polémica no Brasil e acabou favorecendo a empresa Raytheon na concorrência com a Thomson francesa.
A Raytheon, que ganhou o contrato para instalar as bases do Sivam no valor de US$ 1,4 bilhão, é quem faz a montagem e manutenção de todas as bases da NSA e do Echelon no mundo.
A Raytheon Company é especialista no desenvolvimento dos chamados "Sistemas Electrónicos de Defesa", tendo sido a primeira empresa a desenvolver os sistemas de mísseis teleguiados, com capacidade para atingir alvos em movimento, em 1948.
Foi ela também que desenvolveu o sistema computacional do veículo espacial, que levou os astronautas, Neil Armstrong e Edwin Aldrin, a dar o primeiro passeio na Lua em sua histórica jornada.
Um dos seus principais produtos, resultante de nove anos de pesquisas contratadas pelo governo americano, foram os mísseis de defesa Patriots (PAC-1/2), que fizeram sucesso na Guerra do Golfo em 1991 ao interceptar e destruir os mísseis "Scud" usados pelo Iraque. Uma das suas principais colaboradoras é a empresa Space Imaging do satélite Ikonos.
…”
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(end of the item)