sábado, 27 de abril de 2013

“OS MANEQUINS DA RUA DOS FANQUEIROS” (parte 1)

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Naturalmente que somos todos iguais mas temos graus de “canalhice” política diferente,
ou de outra forma,

presume-se que os nossos direitos civis de cidadania portuguesa serão transversais e globais (numa perspetiva “interior”) mas os privilégios políticos de acesso à propriedade privada comum do Estado são (“de facto”) muito diferenciados e grandemente suspeitos para grande número dos nossos “melhores cidadãos”.

 

Mas o mais significativo e espantoso será a transparência da alma dos “cidadãos políticos” aqui denominados “Manequins da Rua dos Fanqueiros”;

 

Então não é que os “senhores” acham que o Nosso país é deles ???...

 

E porque (aparentemente) “isto” será ridículo (…) os senhores manequins (políticos por natureza específica) não perceberam aquilo que é óbvio – são Atores do Sistema Nacional (…);

 

Portanto, cumprem um papel para o qual são vestidinhos e bem calçados, com gravatinha e chapeuzinho, ou lacinho ou outra coisa qualquer;

 

Cumprem o seu papel com grande naturalidade e ênfase na (sua) missão, e de tal forma e maneira que julgam-se na posse e no direito de usarem (e desfrutarem) a seu belo prazer daquilo que é propriedade comum a toda a cidadania (política).

 

E esta questão não é pacífica como também não será estúpida, antes é um problema sério Próprio de países do terceiro mundo que se transformam naturalmente em jardins zoológicos (políticos) onde as criaturas em questão habitam em permanência demonstrando pouca vontade “orgânica” em mudarem os seus hábitos, usos e costumes.  

(… “adquiridos por direito próprio…”)

 

E sendo que parece “ser assim”, como dizem as pessoas antigas, também vão dizendo o mesmo cada vez mais as pessoas “modernas” e recentes na história.

 

Mas aquilo que parece certo, preocupante e perigoso é que a Missão deixou de ser um problema da comunidade para tornar-se num problema íntimo e pessoal aos tais “Manequins da Rua dos Fanqueiros”,
circunstância essa que (naturalmente) se irá extinguir na temporalidade da existência política do campus social, mas nem por isso passível de ser ignorada ou omitida.

 

[….]

 

Politicamente uns rendem-se outros não, uns mandam mal outros melhor,
alguns pura e simplesmente deixam essa “chatice” para os subalternos “fazerem”,

que é normalmente quando a “coisa” corre um pouco melhor;

 

Mas não deixa de não ser curioso verificar e registar a Falta de Cumplicidade política e estratégica da Ação de Comando (e do comando político) com as pessoas representadas,
e não se percebe a razão imediata de tal “istmo”,

poderá ser falta de vocabulário (?), será falta de argumento (?), ou antes por diferenças inconfessáveis (e incontornáveis) de visão ideológica (?…);

 

Aquilo que se vê à vista desarmada é uma semelhança incómoda com uma certa Autoridade Colonial instalada no Poder à conta de uma santa providência de sistema político improvável e inverosímil,
uma autoridade nobiliárquica e “justa” (no seu entendimento próprio), necessariamente arbitrária enquanto destino político natural da “Propriedade Feudal” do Estado(…).

 

(… “uma espécie” de processo de compensação de Deus pelas injustiças da mãe natureza ??…)

 

 

Mas o que parece mais espantoso é a visão exterior da Hostilidade e da Arrogância deste “Fenómeno” de posse da “Propriedade Privada do Estado”,
e de forma inverosímil e inquestionável em nome da “Democracia do Povo Português”,

um fenómeno passível de catalogação objetiva – “O Show Dantesco do Socialismo Saloio” (!!).

 

 

[….]

 

Procurando justificações racionais (…),
as pessoas em questão aparentam cérebros baralhados com a velocidade da história política recente da Nação,

mas francamente fico com as minhas dúvidas sérias em tal verdade que não apenas a justificação simples e imediata daquilo que aparece à vista desarmada – maldade genética e a mais pura idiotice de crianças mimadas a defenderem com ardor a propriedade política do (seu) “jardim da celeste” e a sua loja de algodão doce e bijuterias financeiras golosas.

 

Que ricas criaturas os nossos Manequins da Rua dos Fanqueiros.

 

 

[….]

 

 

Pós-Scriptum – Num outro assunto mas “tão importante como”…

(na linha do sol)

Mas o que é “Aquilo” ???    Que “fotografias de comportamento corporativo” são aquelas ???   Comunidades “Tribunal” (tipo aquela “loja” do dragão) ???    

Mas “isto” (assim) parece apontar para “Morte Cerebral” como destino final do nosso ecossistema político, económico e estratégico…

Será que é aquilo que Nós Queremos enquanto Comunidade Corporativa ??

 

(e “tudo” por referenciação à estratégia “deles”…)

 

  

 

§§§§ / §§§§

 

 

ANEXO – LEITURA BIBLIOGRÁFICA:

 

 

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“…

 

de:


 

Havia de tudo na Rua dos Fanqueiros, na baixa lisboeta. Do moderno ao tradicional, para o pobre e o rico, as montras exibiam orgulhosamente os seus panos, carpetes, tecidos a metro e o pronto-a-vestir. Só que hoje há menos gente a espreitá-las.

E se há menos pares de olhos nas vitrinas, também as caixas registadoras tilintam menos e muitos comerciantes encerram ao final do dia e já não voltam a abrir com o raiar do dia. É mais uma rua da baixa - famosa pelo seu vigoroso comércio, apelidada em tempos como centro comercial do país - que está a definhar.

"Vende-se, trespassa-se, trata". Anúncios como estes não passam despercebidos a quem percorre a Rua dos Fanqueiros. "Olhe, aquela ali, já foi casa de noivas, loja de bijuteria, de cosmética, eu sei lá", solta Adolfo Fernando, apontando para a montra em frente à loja onde trabalha há perto de quatro décadas, a Armazéns Ramos.

O empregado conta que o declínio começou com a chegada o metropolitano à baixa e que, desde aí, tem sido sempre a descer. "As pessoas percorriam isto tudo a pé. Era um mar de gente. Agora, não", recorda, acrescentando que são cada vez menos as lojas de tradição. "Ali ao lado, era uma loja de cortinados e varões, que está agora com coisas dos chineses. Ao nosso lado, era um pronto-a-vestir que tinha a alcunha de Casa da Velha e vendia roupas de corte mais antigo", explica.

Ao meio-dia, Adolfo Fernando ainda só tinha atendido duas fiéis clientes. É aliás a fidelização que vai sustentando o pequeno comércio. "São pessoas que procuram qualidade e que gostam de ser bem atendidas", diz.

Da afamada Casa dos Panos, fundada em Oitocentos, já só resta a placa na fachada do edifício. "Estamos quase sem concorrência", ironiza José Tavares. A sua loja - Tavares - fundada em 1793 será talvez a mais antiga. Está na família há mais de 100 anos, mas já não vende linhos, atoalhados e panos de lençol como antes.

"As pessoas não têm onde estacionar. Os hipermercados e centros comerciais desviaram a clientela. Por outro lado, temos aqui autocarros e elétricos a passar, mas não há paragens", nota.

"Com trânsito ou não, tanto faz. Até acho que se a rua fosse pedonal era bom. A Câmara deveria preocupar-se mais como o estado do comércio. Ao fim ao cabo fazemos parte do cartão de visita e a baixa sem nós não é nada", avança a empregada de um pronto-a-vestir, que não quis ser identificada.

"Isto não se vê em mais nenhum outro centro histórico da Europa. Há prédios degradados, outros estão recuperados mas continuam fechados, e há falta de limpeza", critica José Quadros, presidente da Associação de Dinamização da Baixa Pombalina. Este cenário não é atrativo. "No Chiado, as marcas querem ir para lá. Mas está bem tratado porque teve um incêndio", acrescenta.

José Quadros garante que a crise estende-se a toda a baixa, atingindo as ruas da Prata e do Ouro. Nas duas primeiras esquinas da Rua Augusta há prédios fechados há mais de um ano. Noutros países, não é permitido", remata.

 

 

 

…”

 

 
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domingo, 14 de abril de 2013

PORTUGAL POLÍTICO – AUSTERIDADE COMO PROJETO ECONÓMICO DE SUCESSO ?? (parte 3)

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Paul Krugman sabe que a austeridade não pode criar riqueza, pode empobrecer um país parecendo que o liberta das “trevas”,
e sabe que a austeridade torna um regime político numa ditadura económica e estratégica, “secando” o sistema funcional do Estado da sua principal riqueza de conteúdo – a Democracia Política.
 
Mas está preocupado com a “situação” em Portugal que acompanha em tempo útil e real, e por duas razões principais:
 
1.   A primeira será porque a austeridade está a resultar em melhoria das condições reais da economia e das finanças através do controlo e da melhoria da saúde financeira das contas públicas do Estado (que dessa forma “abandonaram” a condição caótica a que chegaram em 2010 e 2011);
 
2.   A segunda será porque o Estado e os portugueses continuam a viver em democracia, respeitam a democracia e pretendem continuar a “sentir” esse dois sentimentos patrióticos;
 
(“situação” que parecia ter entrado em equilíbrio precário com tendência a piorar e entrar em “estado comatoso” com um status de “sobrevivência vegetal”)
 
 
[….]
 
 
E é curioso que muitos democratas portugueses, conceituados “ideólogos” do regime político democrático português, acompanham-no (ao Sr. Krugman) nos seus melhores pensamentos nesta matéria,
mas enquanto “serventes de pedreiro” de empreiteiro geral de obras estratégicas.
 
[….]
 
 
É óbvio que a austeridade não deve poder criar riqueza nem permitir a quem dela desfrute poder pagar as suas contas antes do tempo normal previsto no “receituário”,
mas Portugal está a provar o contrário,
 
como de resto seria de esperar (…) para qualquer bom observador da história (militar) deste pequeno país nacionalista nas franjas ocidentais da Europa.
 
 
De resto, a universidade portuguesa e a sua cultura política e económica são cada vez mais famosas no mundo global, e cada vez mais académicos e estudiosos “estrangeiros” procuram o nosso país para estudarem, aprenderem e levarem a nossa experiência e o saber acumulado da gestão operacional do nosso sucesso empírico.
 
 
Claro que bem hajam por isso e desejemos-lhes sorte no sucesso político e estratégico que demandaram no nosso país (…).
 
 
(porque garantidamente de muita sorte vão necessitar se se atreverem a por em prática a famosa aprendizagem e os respetivos sucessos por cá alcançados)
 
 
[….]
 
 
Pessoalmente acredito em Portugal e especialmente nos “trabalhistas portugueses”, gente séria que merece respeito e sorte no projeto,
e acredito na boa aventurança da liderança política do Estado Português e no seu desígnio emergente;
 
(e tudo “isto” mesmo depois do acidente político e económico dos últimos 13 anos…)
 
 
Voltando a Paul Krugman, também acredito que a sua Fé Keynesianista saberá contrapor os argumentos políticos e económicos certos, justos e (bem) certeiros à contraordenação ideológica do Império Colonial, económico e estratégico de Milton Friedman no seu desígnio anarco-capitalista;
 
 
E que nós, portugueses, saibamos utilizar essas ferramentas por si (Krugman) deixadas à nossa mercê para esse efeito e desígnio.
 
 
(porque será uma solução credível e viável, e por isso passível do nosso melhor e refinado respeito institucional…)
  
 
 
[etc. …..]

 


§§§§ / §§§§

 

 

ANEXO – LEITURA BIBLIOGRÁFICA:

 

 

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“…

 

de:


 

 

Paul Robin Krugman (Nova Iorque, 28 de fevereiro de 1953) é um economista norte-americano, ganhador do Nobel de Economia de 2008. Autor de diversos livros, também é desde 2000 colunista do The New York Times.

 

Atualmente é professor de Economia e Assuntos Internacionais na Universidade Princeton. Em 2008, recebeu o Prémio Nobel por as suas contribuições à nova teoria do comércio e a nova geografia económica, que trataram da dinâmica da escala - quantidade de produção - na troca de bens entre os países.

Foi um crítico da Nova Economia, termo cunhado no final da década de 1990 para descrever a passagem de uma economia de base principalmente industrial para uma economia baseada no conhecimento e nos serviços, resultante do progresso tecnológico e da globalização económica.

Krugman também foi um notório crítico da administração George W. Bush e sua política interna e externa - críticas que ele apresenta em sua coluna do The New York Times. É geralmente considerado um keynesiano.

 

Para Krugman os problemas da economia no início do século XXI são causados ​​pela procura insuficiente.

Esta ideia exposta no livro The Return of Depression Economics (1999) foi desenvolvida no meio da crise em A crise de 2008 e a economia da depressão (2009).

Coerente com seu ponto de vista, é um oponente às políticas de austeridade, e considera que as economias dos Estados Unidos, Japão e Europa estão em uma "armadilha da liquidez", em que a poupança não se torna investimento, enquanto o investimento público permitiria recuperar o emprego e superar o impasse.

Seu livro Um Basta à Depressão Econômica! (2012) critica as medidas económicas impostas pelas autoridades norte-americanas e europeias e apresenta alternativas concretas.

 

 

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de:


 

 

Krugman sobre mais austeridade em Portugal: "Just Say Não"

 

 

O economista e prémio Nobel Paul Krugman voltou a criticar as medidas de austeridade na Europa, aconselhando Portugal a simplesmente dizer que “Não”.

Numa pequena nota escrita no blogue no domingo, a que deu o título de “Just Say Nao”, o economista assinalou a chegada “do dedo da instabilidade” a Portugal, com “o Governo a propor, claro, a cura das questões com Mais Austeridade”.

Krugman – que tem-se manifestado contra as políticas de austeridade na Europa - diz no entanto que escreverá mais sobre o assunto, a que chamou “a próxima fase da crise europeia”, ainda hoje.

(….)

 

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de:


 

 

Krugman: A “confiança dos investidores” nada tem que ver com austeridade

 

É um argumento repetido pelos defensores da austeridade até à exaustão, porque é o único sinal de melhoria que podem usar para a defender, mas, como bem explica Krugman, não há ligação direta entre a atual diminuição dos spreads da taxas de juro de dívida pública (que reflete a diferença entre as taxas obtidas pelos países da zona euro em comparação com as da Alemanha) e a aplicação de medidas de austeridade.

A Comissão Europeia veio elogiar a determinação do governo português em impor austeridade sem se importar com o que o Tribunal Constitucional diz, porque a austeridade está a produzir “crescente confiança dos investidores em Portugal”. Um argumento que Paul Krugman contesta explicando que por “confiança dos investidores” a Comissão só pode estar a referir-se ao estreitamento dos spreads de taxa de juro, um estreitamento que, diz Krugman, “não tem nada a ver com a austeridade.

Como Paul De Grauwe aponta, o facto da taxa de juro conseguida por um país face à taxa da Alemanha [o spread representa esta diferença] ter diminuído é totalmente explicada pela enorme disparidade existente no auge da crise – não há qualquer indicação de que as políticas tenham tido qualquer impacto”.

Ou seja, passado o pico da crise financeira global, é normal que o spread baixe, uma tendência que não pode ser associada diretamente à aplicação de quaisquer políticas.

O governo e a sua ação importa bem mais aos portugueses e pouco é relevante no que a esta “confiança dos investidores” diz respeito.

 

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de:


 

 

OCDE prevê retoma em Portugal


 


A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) voltou hoje a prever a recuperação da atividade económica em Portugal nos próximos meses.


 

 

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) reafirma a recuperação da atividade económica em Portugal nos próximos meses.

 

As estimativas da OCDE apontam também para uma melhoria das perspetivas relativas à economia da Grécia, Espanha, Itália e Irlanda. A mesma tendência verifica-se na Alemanha e em França.

 

Para a maior parte dos países emergentes - Brasil, China e Rússia - o panorama apresentado pela OCDE é de recuperação económica, à exceção da Índia, onde a organização antevê uma desaceleração do crescimento nos próximos meses.




 

…”

 

 

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