Tema 1: INSURGÊNCIA
POLÍTICA NUM QUADRO DE SEGURANÇA E
DEFESA NACIONAL - “ QUESTÃO
DRAMÁTICA ?? ”
(parte 2)
De
facto confirma-se,
se
“Isto” fosse simples não era complicado (…),
e de
uma outra qualquer maneira este país também não seria Portugal.
(…)
Esta
questão parece ter tanto de “elaborada” como de incómoda,
incómoda
porque “chateia” as pessoas (…),
e a
“qualidade natural” envolvida acontece porque o fenómeno afronta a identidade
do Estado e do poder político.
E
presume-se (naturalmente) que o incómodo deve-se à circunstância do apoio (transversal)
da bancada política ser indesmentível e incontornável numa apreciação global da
tipificação técnica do fenómeno.
(…)
O
afrontamento político do poder do Estado (em nome da “nossa” democracia)
apresenta características muito claras e genuínas, perfeitamente nítidas na
paisagem política global (que não consegue dissimular a sua natureza selvagem),
e insere-se numa quadratura de uma problemática de conflito assimétrico
declarado (…).
Tudo
indica que a “sintomatologia clínica” associada pode ser designada por “Epilepsia
Política Assintomática” (!!).
Assintomática
porque a “doença política” não está associada a nenhuma lesão (ou mal formação)
declarada nos sistemas vascular, muscular ou esquelético,
mas
“apenas” a um mau funcionamento do tecido cerebral que no seu funcionamento
fisiológico entra em disfunção, “curto-circuito”, colocando em grave risco todo
o sistema global de funcionamento do “corpo”, que neste caso será o país
chamado Portugal.
(…)
Qual
será a presumível razão pela qual a Segurança e Defesa Nacional do Estado se
concretiza como o principal órgão do Sistema Nervoso Central do “Corpo” a ser
afetado por esta doença política ??
[doença
proveniente de uma “Intervenção Insurgente” infligida por “Atores” do sistema
político emergente que têm aspirações muito claras constantes na sua declaração
(frontal) de intenções apresentada diariamente ao (seu) grande público]
Um
público expectante na sua bancada, indefeso e impotente na perspetiva formal
das atitudes clássicas e católicas perfeitas e alinhadas com a cultura lusitana
e ocidental (cordata, urbana e civilizada),
cultura
essa de base (perfeitamente) militar perante o paradigma formal de um “chefe”
doente de esquizofrenia política.
(…)
Parece
ser este o nosso problema (de uma forma muito clara e indiscutível),
“problema
insurgente” proveniente de uma Insurgência Política patética e imoral,
dantesca
e injusta perante o grupo lusitano de gente “boa” e trabalhadora que só quer
ser feliz na terra da sua Pátria e no seio da sua gente.
(…)
Entretanto,
o problema provocado pelos nossos Insurgentes Mediáticos apresenta outras
valências mais sofisticadas e mais “transnacionais”…
Que
provocam uma outra natureza de problemas também “eles” cada mais importantes na
medida de um extravasar exponencial de uma “circunstância política” cada vez mais
global.
E
por esta via mediática o cenário geoestratégico europeu é potenciado em valor
acrescentado numa grandeza importante por parte de outras “personagens capitais”
do mundo político e estratégico (europeu e mundial), também elas com os seus
problemas transnacionais de foro e amplitude aparentemente regional (e bem
colocada) mas tudo (o conjunto misturado) numa escala improvável de dimensão gravosa
e global para a humanidade.
(…)
Importa,
pois, fazer considerações perspicazes para uma visualização correta (atenta e
minuciosa) da vertente de Segurança de Defesa do Estado Português.
Poderá
ser um bom exemplo, em que medida este estado de “coisas” afeta a Segurança do
Estado ??
(de
pessoas, de bens, de valores, do património material, do património imaterial, …)
Se
aceitarmos prescindir dos considerandos que envolvam apenas as perdas
emocionais de natureza estritamente afetiva e a um nível pessoal do (nosso)
centro de gravidade nacional,
teremos
que admitir que esta novel e emergente Atitude de Construção do (nosso) Senso
Comum nacional (por parte dos vanguardistas Media lusitanos) será no mínimo (profundamente)
excêntrica, estranha e ambiciosa de valores pessoais corporativos,
aparentemente precipitada e perigosa no seu Objetivo Final (…).
(talvez
pelas consequências mal calculadas envolvidas no “retorno” de uma dinâmica cultural
fisiológica…)
(…)
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