Define-se Fast Food como sendo comida de preparação rápida, que é transportada pelos próprios meios do consumidor e comida em qualquer ambiente sem preocupações de espécie nenhuma.
Por oposição, Slow Food define-se como sendo comida mais elaborada e preparada com mais pormenor, e durante mais tempo, e que é consumida em local próprio para tomar refeições como a sala de refeições de uma casa ou de um restaurante.
(…)
No entanto, estas definições só são bastantes e suficientes por um dos lados do ponto de vista.
Na segunda metade do século XX desenvolveram-se os conceitos e estereótipos de vida americanos, e da sua sociedade de consumo.
E foi nestes conceitos e hábitos sociais que se desenvolveu o conceito de Fast Food como conceito ligado a uma política de Globalização.
Em Itália, na mesma época, foi surgindo um movimento de Contraste e Antítese para com a Globalização, aproveitando para esse efeito o conceito de alimentos e de alimentação.
Nasceu assim a comida de confecção lenta ou Slow Food.
O conceito de “Fast Food” remete para a velocidade de preparação das refeições, o que desde logo simboliza pressa, stress, muito trabalho, pouco tempo para tomar uma refeição, e isso serão conceitos desde logo ligados a uma vida super activa, própria das grandes cidades, e de empregos com muito trabalho mas precários.
(ou não)
Na realidade, as pessoas (de uma maneira geral) parece gostarem de fast food – quem não gosta de hambúrgueres ou pizzas ?
(todos gostamos)
E, sem grande margem para equívocos, cada vez mais todos os (nossos) assuntos são bons para marcar posições políticas num cenário estrutural em que a nossa vida parece ter abandonado o Campus das Estruturas Políticas e Sociais Convencionais, Simétricas e Lineares para abraçarmos com empenho a Causa do Cenário Não Convencional e Assimétrico;
Ou seja, aquilo que parece só por mero acaso será verdade e tudo terá uma amplitude variável e passível de reutilização num outro cenário mais ou menos estranho e improvável.
A Globalização é um alvo (muito) remunerador, sempre presente, e tudo indica que com grande futuro político.
Até entre os americanos, que criaram a alimentação Fast Food como uma sua imagem de marca e do americanismo, nota-se cada vez mais aparecerem grupos de oposição e resistência a esta nova tendência de alimentação simples, de fácil preparação e de digestão fácil e rápida.
E foi neste contexto e ideário político (portanto) e para sua oposição ideológica operacional que apareceu o conceito e Movimento Slow Food.
Para a sua proliferação existem inúmeras agremiações e clubes de seguidores e aficionados. Quase todos nasceram na Europa, mas já se espalharam a todo o mundo.
O movimento anti-globalização, hoje em dia, tem uma pujança assinalável e está espalhado a todas as áreas do quotidiano de vida da comunidade.
A criação do conceito Slow Food foi uma maneira de marcar terreno politico e diminuir a importância e mediatismo da comida rápida no contexto de vida das populações.
Portanto, e o que é mais curioso (outra vez) é verificar que tudo na nossa vida é passível de ter uma leitura política, um entendimento a fazer e uma conduta a seguir.
(se nós ainda tivéssemos alguma dúvida)
Em particular, para todos aqueles que estão politicamente alinhados e têm uma “Bíblia” de orientação política para a sua vida pessoal (e que acabam por ser quase todos os membros da comunidade), em virtude de as pessoas seguirem ideais políticos e os modelos de vida dos líderes do grupo que consideram e apreciam.
Aparentemente, quem não é alinhado conseguirá seguir a sua vida, navega à bolina (o que será parecido) ou por cabotagem, e, neste caso específico, come o que quiser e muito lhe apetece (naturalmente).
(…)
Será importante considerar o que nos pode trazer de novo esta polémica de discussão da Globalização.
É óbvio que se trata de uma questão de imagens de marca associadas a grandes conceitos e movimentos políticos da sociedade;
E neste caso a marca em questão remete para a Fast Food como maneira de viver e consumir os bens da nossa vida segundo as leis da globalização.
Isto é, comer de pé e de pressa, com bastante stress, e, provavelmente, comendo sofregamente para satisfazer um estômago ávido de “bens de energia” para consumo imediato;
Mas não saboreando o prazer do cozinhado (que será a imagem de marca Slow Food) e, essencialmente, do próprio conceito político de vida associado.
Nesta medida (ou nesta linha do pensamento), o raciocínio proposto parece ser que num ambiente citadino de globalização é necessário viver a vida a correr e, neste caso, deglutir os alimentos “à pressa” como se o tempo nos escapasse por entre as mãos e tudo fosse um “caso de vida ou morte”.
Por palavras diferentes, aceitar o dramatismo e despotismo da situação como se fosse um desígnio de vida horrível e incontornável.
(...)
E será importante negar (peremptoriamente) aquele comportamento, e provocar algum desgosto aos seguidores profundos da corrente política Slow Food ??
(e que tanto acreditam nas suas teorias...)
Na realidade, parece relevante admitir que são impressionantes as Campanhas Públicas que são arquitectadas contra a comida rápida, como se de facto essa alimentação seja passível de provocar algum mal à saúde das pessoas ou qualquer outro desiderato na sociedade.
(de uma qualquer natureza; exceptuando, provavelmente, os casos de manifesto exagero no consumo, que, como tudo, podem ter os seus efeitos negativos ou até nefastos)
(...)
É possível que esta visão do problema propicie uma leitura interessante relativa à fisiologia da política que regula a comunidade e a nossa vida colectiva.
De facto, imagine-se que alguém (ou alguma organização) resolve acabar com uma coisa simples e clara como sendo a Fome entre os Humanos e resolve socorrer-se de métodos que parecem de fácil e simples concretização (como Fast Food, claro).
Não sei exactamente qual seria a reacção da comunidade, mas seria uma questão de tempo até haver problemas graves, situação que para algumas pessoas se constitui como um Paradigma do Nosso Tempo Político Pós-Moderno.
Mas numa semelhança política estrutural com todos os pontos do mundo onde há problemas, pelas mais diferentes razões, mas Todas “Elas” oportunas para o Fim Político e Cultural em Linha de Vista dos Grupos de Interesse e Influência.
etc. ...................
Pós-Escrita:
O Plano de Contra-Ataque Falhou na sua Missão Principal;
A Frente do Conflito Político e Social Não Foi Reposta;
A Recuperação e a Vitalidade do Cenário Político Emergente, não obstante as graves limitações estruturais e as condicionantes políticas associadas, não inflectiu a sua Marcha para o Sucesso;
E muito menos o desígnio de um Povo Vencedor – o Sucesso Político da Nação Portuguesa no Novo Contexto da Europa e do Mundo.
Portanto, que tenhamos sorte e que Deus ajude os Portugueses nessa Empresa desta Época, deste Tempo e deste Povo;
Sabendo Todos Nós que Tal Empreendimento Terá Consequências Geopolíticas e será a (Nossa) Moderna Diáspora Portuguesa num contexto de Relações Internacionais norteadas pelo Espírito das Operações Humanitárias num Quadro de Apoio à Paz.
(ou outra “Coisa” qualquer)
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(end of the item)