http://fjjeparreira.blogspot.com
………………………………………………..
………………………………………………..
Isto é o que é e são interesses.
Não poderia ser de outra maneira, senão não seria assim.
Lembro-me sempre de um episódio de juventude;
Na altura (porque a fisiologia é a de um problema temporal) definiam-se personalidades e zonas de influência política, corporativismo e dúvidas de metodologia;
Estudava-se o passado, o presente e o futuro provável, definiam-se linhas de conduta e acção, as modalidades de vida e de método político de um país, de um Povo e de uma Nação.
E enfim… (para abreviar)
Estávamos no tempo próprio das dúvidas e das incertezas, Portugal perdia em Saltillo e a extrema-direita tomou o poder de assalto como o partido comunista já o tinha feito no nosso passado comum;
O povo português, como hoje, aguentava a canga da marcha forçada no caminho mal empedrado e repleto de acidentes do terreno, e de acordo com a vontade política de “Todos”;
Ao contrário do que dizem ninguém ganhou nada com “Aquilo”, mas…
Se for estritamente necessário “a Gente diz que Sim” para o bem da “Democracia” e do “Estado do Direito” na Nação Portuguesa.
No entanto, não era isso que eu queria “dizer”, era “outra coisa”:
_ “ Se eu posso ser político porque é que haveria de ter que trabalhar ???... “ ;
E isto foi dito em voz alta (não foi em voz secreta) e em comum acordo de todos os que lá estavam naquele sítio.
Eu (na altura) reparei que olhei para mim, não fiquei circunspecto e continuei o meu caminho;
Porque aquilo era patético de mais para ser verdade.
Hoje, sei que Tudo Aquilo era verdade, mas não parece haver problema algum e muito menos que faça algum mal a “Todos” ou a alguém em particular;
Porque “Isto” é assim,
Em Portugal.
(…..)
Todos unidos.
(contra)
A única ferramenta que o homem tem ao seu alcance para se impor no meio ambiente onde nasceu é a sua capacidade de pensar com inteligência;
Inata ou desenvolvida, a inteligência quando colocada ao serviço do homem e do grupo social (e da humanidade) permite atingir padrões de qualidade de vida de nenhuma outra forma possíveis;
E por isso julga-se na (minha) assistência que reside aí a avaria do sistema.
(…)
Tudo pode parecer complicado, e não é, mas funciona mais ou menos assim;
Numa realidade global, mas pequena, limitada e finita seria racional esperar que a inovação tecnológica e a proliferação de micro-sistemas económicos trouxessem prosperidade, melhoria das condições de vida das populações, e felicidade na face, no comportamento e na mente humana.
Mas não (…), comportamentos sociais aparentemente isolados, ou quanto muito limitados, mas potenciados a valores exponenciais improváveis por técnicas de marketing inteligentemente auspiciosas, transformam micro realidades em pandemias de comportamento irracional e epidémico de subversão política e social.
A tal ponto e de tal maneira, depois de tudo revirado ao contrário de uma lógica normal, que parece razoável questionar o nosso espírito se será este um drama da democracia moderna.
(??...)
Ou talvez seja, antes, uma manifestação potenciada de valor de grandeza e de resposta às “revoluções” da inteligência, da mesma “grandiosidade” da modernidade tecnológica, e por parte de grupos conservadores do conceito político de sociedade e de Estado.
(…)
Eu, pessoalmente, não sei porque não quero saber mas opto pela segunda alternativa.
E porque é indiscutível (sem qualquer dúvida) que esse tal (meu) comportamento intelectual diminui a amplitude do problema provocado por iniciativas comportamentais que inserem-se no âmbito do “Crime contra o Estado”.
Ou seja, portanto, sendo assim (desta maneira), “Política é Política” como “Advocacia é Advocacia” e “Comércio é Comércio”;
E haverá problemas mais graves, ainda de menor idade, porque faltará inventar esta mesma modalidade de “Política na Engenharia” ou “Política na Saúde” ou “Política no Ensino”;
Entre muitos outros aspectos;
Ou seja (outra vez), o problema (na data de hoje) ainda não será Assustador.
(…)
Quanto ao nosso “Magistério Público”, o problema sempre existiu;
O seu ministério com as suas forças sempre perseguiram o mau feitio das gentes da sociedade;
E é óbvio que importa considerar qual será a noção de “mau feitio” nesta data, porque sim.
(…)
E para completar este raciocínio de conjunto, também parece ser fundamental actualizar o sistema, e Demasiadamente, para que o (nosso) sistema operativo não caduque pelo apodrecimento da sua fisiologia “pós-moderna”;
Aparentemente, porque para criar um “Magistério Público” que professe os ideais da justiça, da democracia e do Estado de Direito, é preciso que “Outras Pessoas” definam qual o tipo e género de democracia e de sistema que queremos para Portugal.
E tal “obra” nunca foi feita convenientemente.
(ou melhor, foi feita, mas o construtor não concorda com o resultado final por si produzido e realizado)
E o espantoso “filme” tem enorme probabilidade de resultar num fracasso.
(e naturalmente que eu não sei nem imagino exactamente a razão de ser desse fenómeno)
(…)
Muitas mais ideias, conversas e assuntos ficam para escrever sobre a Inimiga Inteligência, mas a tentativa foi boa e generosa.
(o que só por si já é compensador, respondendo aos Mestres da Desgraça)
……………………………………………………………………….
(end of the item)